Uma pessoa pode estar em depressão e rir – até dar gargalhadas, pode ser uma pessoa divertida, que anda em todas as baladas. Pode ter um relacionamento amoroso maravilhoso e os melhores amigos do mundo. Pode se vestir super bem e bombar nos stories do instagram.
Pode ser muito bem-sucedido e ter amparo familiar. Pode ser muito religioso. Pode fazer trabalho voluntário e sentir que cumpre sua missão no mundo. Pode ser uma pessoa do bem, uma pessoa que todos gostam. Pode falar pelos cotovelos e ser o melhor conselheiro. Pode te ajudar a sair da depressão.
Pode ser uma pessoa que não tem a “cara de depressão”.
Depressão não é necessariamente tristeza, nem tem que obrigatoriamente envolver uma morte ou um grande acontecimento. E o principal: depressão não é modinha nem vitimismo, é doença e deve ser tratada com ajuda profissional e com amor.
A depressão não anda estampada na cara da gente, ela anda dentro da gente, percorrendo cada célula. Esteja atento a quem você ama, esteja atento a você mesmo. Não se esconda dessa doença, ela está mais próxima do que a gente pensa.
Se tanta gente tem esse problema, temos que entender, pesquisar, nos aprofundar para buscarmos a cura juntos. Se fecharmos os olhos diante dessa situação, um dia será alguém que nós amamos que estará com os olhos fechados – ou então nós mesmos.